Se por um lado a diretoria da Ponte Preta luta por reforços de qualidade antes da estreia no Campeonato Brasileiro, de outro os integrantes das categorias de base devem ganhar oportunidades com a nova comissão técnica comandada por Eduardo Baptista.
A abertura começou no Paulistão, quando Ravanelli ganhou chance entre os titulares e agradou as arquibancadas. Diante do Genus, em Porto Velho (RO) o volante Mateus Jesus não decepcionou e Léo Cereja entrou e deu movimentação ao setor ofensivo.
Diante da disparidade econômica existente com os times gigantes, a Macaca chegou a conclusão que investir nos garotos é a saída para equalizar a relação custo-benefício. “O futebol hoje é muito caro. A Ponte Preta não é o time mais rico. Longe disso. Então a base tem que ser o suporte disso. O bom de ter uma base com meninos qualificados, é dar oportunidade. Eles se preparam porque vão ganhar chance”, admitiu o treinador pontepretano Eduardo Baptista.
Para ele, o principal fato positivo é que os garotos detectaram a oportunidade colocada e encaixaram-se na filosofia de trabalho. “Treinamos esses 15 dias com a bola no chão, com uma proposta de jogar, não nos escondemos. Não é de início a solução dos problemas, mas é um passo importante para dar moral e ver a resposta deles ao longo do campeonato”, completou Baptista.
O jogo de volta contra o Genus válido pela Copa do Brasil será na quinta-feira a noite no Estádio Moisés Lucarelli.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)