Como o péssimo planejamento do futebol profissional fez a Ponte Preta deixar 17 famílias desamparadas

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A Ponte Preta anunciou nesta semana a demissão de 17 trabalhadores de seus quadros. A diretoria executiva afirmou que deste total, 10 pessoas optaram por saída espontânea. Mesmo assim, é preciso entender a cadeia de erros cometidas que levaram a tal situação.

Que de certa forma levará a um funcionamento irregular de seu cotidiano.
Todo o equivoco está presente na construção do planejamento de futebol deste ano.

Quem conhece o minimo de história da Macaca sabe que os grandes times foram formados por garotos oriundos das categorias de base ou atletas em busca de um lugar ao sol.

Não estavam saciados pela fortuna acumulada pelo futebol. Queriam um espaço. Tudo ou não. O vice-campeonato paulista de 2008, os acessos de 2011 e 2014…os exemplos são inúmeros.

Contra este histórico vitorioso, a Macaca contratou um jogador como Thalles, cujo vencimentos estão em R$ 180 mil, sendo que R$ 80 mil ficam sob a responsabilidade da Ponte Preta.

Ao se somar os salários de Tiago Real e Giovanni, a Alvinegra fica com a responsabilidade de gastar R$ 220 mil mensais. Pergunta simples: sem estes tres jogadores não seria possivel evitar as demissões? Com certeza.

No final, a conta acabou sobre pessoas humildes e que agora foram jogadas a uma selva com 13 milhões de desempregados. Que fique a lição. Medidas com péssimo planejamento geram frutos amargos. E na Ponte Preta gente inocente comeu sem merecer.
(Elias Aredes Junior)