Com uma atuação irregular nos 90 minutos, o Guarani não saiu de um empate por 1 a 1 com o CSA, em jogo realizado nesta terça-feira, no estádio Rei Pelé, em Maceió e válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. O próximo desafio será no sábado, ás 18h30, no clássico contra a Ponte Preta, no Brinco de Ouro.
Baixas no departamento médico atrapalharam os planos do Guarani. Andrigo, Régis, Rodrigo Andrade, estão em tratamento e o setor de criação ficou esfacelado. Mas o técnico Daniel Paulista tentou se “virar nos 30”. De cara, posicionou Bruno Silva como um terceiro zagueiro quando o time não tinha a posse de bola. Quando o Guarani atacava, o jogador virava um segundo volante.
Ainda existia um fato positivo, o bom desempenho de Diogo Matheus no lado direito. Resultado: toques curtos e progressivos e a aproximação no rumo do gol era o cardápio oferecido.
O CSA não se acovardava. Pelo contrário. Ao perceber a lentidão dos zagueiros bugrinos, especialmente de Carlão, sempre ocorria a tentativa de tirar os beques da grande área e com isso utilizar a jogada de velocidade com Yuri e Dellatorre, que ameaçaram o gol de Gabriel Mesquita. O Guarani, por sua vez, tinha em Davó, a sua principal figura. Tanto que em uma das conclusões botou na trave do goleiro Raul.
O segundo tempo parecia que cairia no marasmo quando um lance mudou o panorama. Bidu avançou, passou pela marcação e chutou cruzado; o goleiro Raul aceitou e o time bugrino fez a festa.
O time alagoano se lançou ao ataque, fez modificações e em uma bobeada bugrina, o atacante Silvinho recebeu o cruzamento do lado direito e deixou tudo igual.
Mesmo com a promoção das alterações, o Guarani não teve poder de reação para fazer o gol e construir uma vitória antes do dérbi 200.
(Elias Aredes Junior-foto de Alisson Frazão/Guarani FC)