Davó no Corinthians. O torcida bugrina lamenta. Com razão. Esta é a realidade para quem busca sobrevivência na selva do futebol

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Davó será vendido ao Corinthians. O negócio só não foi anunciado oficialmente porque um dos proprietário da Elenko e detentor de 40% de seus direitos econômicos, encontra-se na Rússia.

Quando retornar o negócio será sacramentado. O torcedor bugrino tem todos os motivos para encontrar-se chateado, especialmente por saber que no ano que vem não terá sua joia rara para atuar no Paulistão. Noticia ruim: não há saída.

Por ser um clube de médio porte e de orçamento diminuto ao se comparar com outras potencias do futebol brasileiro, o Guarani precisa encontrar formas para sobreviver e tornar-se minimamente competitivo.

Os recursos das cotas de televisão chegaram ao limite. Ainda não há perspectiva do que será feito em relação ao projeto de clube empresa, cuja renegociação dos tributos federais daria novo fôlego ao Guarani.

Parte relevante da torcida já disse em alto e bom som que nutre resistência a parcerias, seja com qualquer tipo de empresário.

Saída é estabelecer um circulo tradicional: as categorias de base captam atletas, existe a promoção ao time profissional e depois a revenda é executada. Os cofres ficam abastecidos e times são formados com a inserção de novas revelações e que serão vendidas.

Enquanto a estabilidade financeira não for adotada, o Guarani será companheira dessas negociações.

Uma critica que pode ser feita é que o atacante foi  pouco aproveitado após as férias do time Sub-20, em fevereiro. Teve ato de indisciplina? Concordo com a punição e o cuidado no preparo, mas o exagero trouxe prejuízos. Menos mal que a reta final da Série B pode servir para o Guarani usufruir de um atacante de bons predicados.

(Elias Aredes Junior)