O Guarani está com 47 pontos. A Macaca tem 46. As duas equipes pensam no acesso para desanuviar um ano marcado por trapalhadas.
Thiago Carpini, Ricardo Catalá e Felipe Conceição sentaram no banco de reservas do alviverde. Gilson Kleina, João Brigatti, Marcelo Oliveira e Fábio Moreno comandaram a Ponte Preta.
Um desfile de nomes que reafirma falta de critério, competência e de gestão na condução do futebol profissional das duas equipes.
O derbi marcado para a terça-feira, às 18h15, no Brinco de Ouro é a bóia de salvação. Quem vencer continua a sonhar com a vaga na divisão de elite. Quem perder irá lamber as feridas e encarar um rescaldo de um período de dissabor e decepção.
Para atenuar o sofrimento das duas torcidas o ideal seria que os dois conseguissem o passaporte. A Ponte Preta encara o seu terceiro ano de Série B. O Guarani não sabe o que é visitar a divisão de elite desde 2010.
Reflita: para uma cidade com 1,2 milhão de habitantes, sede de uma Região Metropolitana de quase 3,5 milhões de pessoas beira ao absurdo acostumar-se com o papel de coadjuvante.
Erros e equívocos dos dois lados provocaram este cenário. Apenas um vai sobreviver em caso de vitória de um dos lados. O empate faz com que ambos morram abraçados.
Cá para nós: se os dirigentes fossem mais eficientes, o final poderia ser muito diferente.
(Elias Aredes Junior)