A Federação Paulista de Futebol definiu o dérbi entre Ponte Preta e Guarani para o próximo dia 16 de março no estádio Moisés Lucarelli. Será na penúltima rodada e fatalmente as duas equipes terão ambições em jogo nos 90 minutos.
Antes da bola rolar, pelo menos em termos de calendário existe um equilíbrio: Copa do Brasil, Campeonato Paulista e Série B para ambos. O retrospecto, por sua vez, reforça ainda mais o cenário, com 66 vitórias bugrinas e 62 vitórias pontepretanas e 63 empates.
Toda vez que revejo os preparativos para o clássico campineiro algo vem à minha mente: qual o maior jogo da história? Tenho dois palpites.
O primeiro é a vitória pontepretana por 3 a 2, no dia 05 de agosto de 1981, no estádio Moisés Lucarelli, válido pela decisão do primeiro turno. Era o auge do futebol campineiro e o gramado tinha jogadores do porte de Odirlei, Dica, Osvaldo, Chicão pela Macaca enquanto o Guarani contava com Careca, Jorge Mendonça e o ponteiro Lúcio. Nunca, jamais haverá um dérbi com tamanho quilate técnico.
Outro que coloco como fantástico foi a vitória bugrina no dia 29 de abril de 2012, pelo placar de 2012, válido pela semifinal do Campeonato Paulista.
Nem tanto pelos jogadores, mas sim pelo simbolismo. A Ponte Preta saboreava uma promoção à divisão de elite nacional enquanto o Guarani esboçava um processo de reconstrução. No banco de reservas, Vadão pelo Guarani e Gilson Kleina na Macaca confirmariam tempos depois o cetro de serem técnicos históricos em seus clubes.
Por enquanto, Osmar Loss e Jorginho terão a honra de escrever um novo capítulo. Que vença o melhor.
(Elias Aredes Junior)