Dia 14 de janeiro comemora-se o dia do Treinador de futebol. O futebol de campinas teria motivos para homenagear várias personalidades que passaram e deixaram seu legado.
Carlos Alberto Silva é ídolo eterno do Guarani ao conquistar o título brasileiro de 1978 e o quarto lugar na Copa Libertadores de America. Jair Picerni está eternizado por ser o técnico da vitória pontepretana por 3 a 1 no derbi que valeu a decisão do turno inicial do Paulistão de 1981.
Gainete foi o condutor no vice-campeonato brasileiro de 1986 enquanto que Osmar Guarnelli trouxe a Macaca de volta a divisão principal do futebol regional. Cilinho foi tão grandioso e inteligente que formou um grupo de apoio, os Cilinistas.
O que dizer então de Oswaldo Alvarez, o Vadão? Na Ponte Preta, quebrou o tabu de 15 anos sem vitórias sobre o Guarani. No Guarani, teve como marcas as medalhas de prata na Série B de 2009 e no Paulistão de 2012.
Guto Ferreira, Marco Aurélio Moreira, Gilson Kleina, João Brigatti, Vilson Tadei, Carbone…Tantos nomes e trajetórias que ajudaram a forjar dois clubes centenários.
Respeito todos citados acima, mas na minha visão ninguém ultrapassa o legado de Zé Duarte. No estádio Moisés Lucarelli, foi o técnico campeão da Divisão Principal do Campeonato Paulista de 1969 e foi o condutor da equipe de 1977, a principal da história da Macaca. Dois anos depois, venceu o rival Guarani pela semifinal do torneio regional.
No Guarani, levantou o caneco da Taça de Prata de 1981 e foi terceiro lugar na Taça de Ouro de 1982. Depois, ousou mudar os paradigmas do futebol nacional ao assumir a Seleção Brasileira de Futebol Feminino.
Zé Duarte, com suas virtudes e defeitos, representou aquilo que deveria ser o futebol campineiro acoplado com a modernidade: simples, humano, direto e perspicaz. Ao lado de Cilinho e Carlos Alberto Silva está no topo do pódio do futebol campineiro. Merece todas as homenagens. Assim como todos aqueles que sentaram no banco de reservas do estádio Brinco de Ouro e do Majestoso.
(análise feita por Elias Aredes Junior)