Todos nós sabemos que a grana é curta no Guarani. Cobertor curto. Se vai precisar repor algumas peças deficientes no elenco, certamente dispensas serão efetuadas. Conviver com elenco inchado é sinal de dor de cabeça e dificuldade financeira no futuro.
Só que o Alviverde não pode reclamar. Deverá receber nos próximos dias (ou meses) um dinheiro que poderá lhe dar fôlego para deixar as contas em dia e até fazer ajustes no elenco. O primeiro “dinheiro extra” é proveniente da venda de Gabriel Pereira ao Grupo City. Entre cálculos, descontos, repasses para empresários, a expectativa é que sobre algo em torno de 1,9 milhão ao bugre.
Além disso, por ter obtido a classificação ás quartas de final, o jogo contra o Corinthians terá renda dividida. No jogo passado, quando goleou a Ponte Preta por 5 a 0, o público acima de 39 mil pagantes proporcionou uma renda de quase R$ 1,8 milhão.
Ou seja, se a performance financeira for repetida na Neo Quimica Arena na quinta-feira à noite, o Guarani pode embolsar mais R$ 900 mil, equivalente a quase uma folha de salários do mês. Um belo alívio.
E o quadro só não ficou melhor porque o time foi eliminado da Copa do Brasil para o Vila Nova e deixou de embolsar mais R$ 1,9 milhão.
Não, não é para rasgar dinheiro. Mas que o quadro é mais tranquilo em comparação com anos anteriores, disso não tenho dúvida. Resta saber se Michel Alves terá sabedoria suficiente para realizar tudo aquilo que se espera.
(Elias Aredes Junior-foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)