Dispensados, Bob e Cajá decepcionam em nova passagem pela Ponte Preta

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Quando Fernando Bob e Renato Cajá foram anunciados como reforços, uma parte considerável da torcida pontepretana encheu-se de expectativa. Líderes da equipe em 2015, os dois medalhões traziam esperança de uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2017. Na prática, entretanto, os jogadores renderam bem abaixo do esperado e não tiveram os seus contratos renovados para a próxima temporada.

Contratado no final de março para ser o cérebro do time, Cajá jogou 25 partidas e marcou apenas um gol – na vitória diante da Chapecoense, por 3 a 2, em 11 de junho, pela 6ª rodada da competição nacional. Foi um dos poucos confrontos em que o armador teve lucidez na criação de jogadas. O atleta sofreu com a má condição física (acima do peso) e com algumas lesões, entre elas a na panturrilha. Sem clube para o ano que vem, o ex-camisa 10 soma 165 jogos e 43 gols pela Macaca.

Bob, por sua vez, veio por empréstimo junto ao Internacional, e também decepcionou. Além da dificuldade apresentada na marcação, o volante ficou lembrado pela expulsão infantil na derrota para o Grêmio, em novembro, ainda no primeiro tempo. Ele interessa o Fluminense, onde foi revelado, e teve 36 participações pela Ponte neste ano.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa)

1 Comentário

  1. No meu entender temos que dividir essa passagem do Bob em duas etapas, antes e após a perspectiva de ser negociado com o São Paulo. Até surgir a sondagem do São Paulo, Bob, se não arrasava em campo, fazia o arroz com feijão e não comprometia e dada a draga que se encontrava o São Paulo ele poderia sim ser uma boa opção.

    Foram feitas as sondagens, o ego dele inflou com a perspectiva de novamente poder jogar num time grande (ao menos no nome), porém a negociação murchou e a chance de dar um up na carreira evaporou, assim como já tinha acontecido no Inter. Tendo que ficar na Ponte, no meu entender, assim como Lucca cuja negociação também não vingou, perdeu o tesão de jogar na Ponte e dormiu sob o contrato.

    Quanto ao Cajá, a história é diferente. A culpa não é dele e sim do dirigente incompetente que o contratou e não o dispensou a tempo de contratar outro jogador que resolvesse o problema do meio de campo. No mínimo quem deveria ter feito uma sondagem mais profunda sobre quais eram os reais motivos dele não jogar no Bahia, além do seu ato de indisciplina, não a fez. Na ânsia de trazer alguém que resolvesse o problema de armação, contrataram no escuro mais pelo passado do atleta e vendo de perto a situação médica dele não tiveram a humildade de dizer que erraram e que iriam dispensar para contratar outro.

    Junto com Emerson (Márcio) Sheik ganhou troféu vagalume em 2017….