Eleições: é hora de priorizar o Guarani e não as pessoas

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No dia 11 de março o Guarani vai eleger os novos representantes do Conselho Deliberativo. Serão 80 bugrinos responsáveis por fiscalizar e debater os destinos do clube no próximo período. Chapas estão inscritas, o debate está acalorado e isso é ótimo ao processo democrático. Só por intermédio da troca de ideias é que o Alviverde sairá da situação delicada em que se encontra.

Quem for se candidatar, entretanto, deveria apresentar um artigo em falta no Guarani nos últimos anos: ideias. Projetos. Rumo. Planejamento.

O gramado determina os destinos do clube e a convivência cotidiana viabiliza a formação ou não de um ambiente sadio e produtivo.

Este é o problema. Nos últimos anos, o Guarani ficou focado em personalidades. É Palmeron Mendes Filho que não gosta de Horley Senna, que é detestado por Álvaro Negrão e Odair Paes Junior, que tem resistência de outros conselheiros, que tem saudade de Beto Zini, que gera ressentimento em Leonel Martins de Oliveira.

Releia a frase. O que ganha o Guarani com isso? Nada vezes nada.

Espera-se que os novos conselheiros sejam exigentes no cumprimento da sentença da Justiça do Trabalho. Que tire do papel a nova Arena, o Centro de Treinamento e a sede Social. Que coloque em mente a modernização e a profissionalização em lugar destacado no pódium da competência.

E que exija do Conselho de Adminstração um rumo para deixar o Guarani em patamar elevado em três ou quatro anos. Que seja debatido o Guarani e não as pessoas. Por que essas passam. O Guarani? Esse é perene.

(análise feita por Elias Aredes Junior)