Em 12 anos Guarani perdeu 52,7% dos seus sócios aptos e tem seu destino nas mãos de 501 pessoas. De quem é a culpa?

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Está no documento entregue por  Antonio Carlos Romeiro, secretário geral da Assembleia Geral Ordinária que aprovou o balanço financeiro de responsabilidade do Conselho de Administração: 501 associados estavam habilitados a participarem da assembleia. Isso mesmo que você leu. O Guarani Futebol Clube, com 108 anos de existência e detentor de títulos de âmbito nacional e internacional tem o seu destino definido por 501 pessoas.

Apesar de gigante em sua história, o clube se apequenou na sua parte politica. Fato. Basta fazer um retrospecto. Quando foi reeleito para um terceiro mandato em março de 2011, Leonel venceu Horley Senna e 860 pessoas estavam aptas a participarem do pleito. Quatro anos antes, o mesmo Leonel foi eleito em um colégio eleitoral que contava com 1061 pessoas autorizadas.

Ou seja, em 12 anos, o colégio eleitoral do Alviverde diminuiu em 52,7%. Em qualquer lugar do planeta, tal diminuição faria com que os responsáveis tomassem medidas práticas para estancar tal descalabro. Campanhas para inscrição de novos sócios, programações diversas no parque social ou dar poder de voto ao sócio torcedor na eleição presidencial, o que traria uma nova perspectiva política. Detalhe: conceder cadeiras ao sócio torcedor no Conselho Deliberativo é um avanço, mas não é suficiente.

O que se vê? Brigas, discussões, acusações, rachas políticos e o quadro de associados diminuindo dia após dia.

O Guarani merece paz e prosperidade. Mas alguns protagonistas precisam colaborar. Antes que seja tarde.

(Elias Aredes Junior)