Em 2019, o Guarani desfruta da herança deixada por Umberto Louzer. Isso não pode ser esquecido

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Existe uma máxima de que só damos valor as pessoas e objetos que perdemos. Apenas quando elas estão distantes é que percebemos o seu legado. O torcedor do Guarani vai acordar neste domingo, dia 10 de fevereiro, com a programação do confronto diante do Botafogo de Ribeirão Preto, às 20 horas, no estádio Brinco de Ouro. Jogo pela divisão de elite do Campeonato Paulista. Parece corriqueiro. Na vida bugrina não é. A transformação deve-se a campanha vitoriosa na Série A-2 do ano passado, sob o comando de Umberto Louzer, hoje no Vila Nova (GO). Sim, o mesmo que foi malhado em redes sociais e nas arquibancadas na reta final da Série B do ano passado.

Se fizermos um retrospecto na década veremos o tamanho da benfeitoria do treinador. No dia 10 de setembro do ano passado, um sábado, o Guarani jogou pela Série A-2 contra o Sertãozinho. Venceu por 4 a 2. Em 2017, no dia 11 de fevereiro, o Alviverde foi ao estádio Anísio Haddad e venceu o Rio Preto por 2 a 1. Mais um jogo pelo calvário da Série A-2.

Poderia citar os outros anos e a relação de jogos contra Penapolense, Capivariano, Votuporanguense…ou seja, adversários que, com todo o respeito, não estão a altura e ás tradições do Guarani.

Hoje, o Guarani comemora vitórias contra São Paulo e Corinthians, empata com o Mirassol, joga contra o Botafogo de Ribeirão Preto, prepara-se para encarar o Avenida pela Copa do Brasil e conta os dias para encarar o Santos. Tudo fruto da conquista construída por Louzer e seus atletas, entre eles, Fumagalli, hoje dirigente.

Louzer superou desconfianças, preconceitos e colocou o Guarani no seu lugar. E hoje segue de maneira honrosa sua carreira. E tem sua herança por enquanto administrada com eficiência por Osmar Loss. Só seria absurdo esquecer quem construiu. Que Louzer, uma pessoa do bem, plante novas sementes no mundo da bola. Ele merece.

(análise feita por Elias Aredes Junior)