Em entrevista coletiva, Palmeron faz cobrança forte aos jogadores bugrinos e dá nota 2,5 para o trabalho na temporada

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Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira no estádio Brinco de Ouro ao lado dos responsáveis pelo futebol profissional, Fumagalli e Marcus Vinicius Beck Lima, o presidente do Guarani, Palmeron Mendes anunciou que não vai mais tolerar atitudes de relaxo ou displicência por parte dos jogadores do Guarani.

Ele exigiu uma reação a partir de sexta-feira, contra o São Bento, em Campinas para começar a sair da lanterna da competição. “Ficará aqui quem deseja honrar a camisa do Guarani. Chega de dorzinha e de DM. Não quer ficar? Que seja feliz em outra casa. Isso vale para todo o elenco. Inclusive para quem chegou agora”, disparou Palmeron. Ele admitiu que o trabalho é decepcionante. Tanto que deu nota 2,5 para o que foi colhido até agora na temporada. ““Nós ( Conselho de Administração e Diretoria de Futebol) compartilhamos essa responsabilidade e vamos sair dessa situação”, prometeu Palmeron.

Ele revelou que contratações foram realizadas para dar respaldo às revelações das categorias de base, mas diante do baixo rendimento, os jovens podem ser aproveitados com maior frequência por Roberto Fonseca. “(Os garotos) Eles não estão sendo aproveitados. Eles ainda não foram aproveitados. Fizemos algumas contratações para que eles pudessem entrar. A possibilidade de utilização deles é grande. Eles terão altos e baixos”, alertou o dirigente, que não descartou sequer a hipótese de disputar o dérbi com um time com base no Sub-20.

Melindres ou reclamações sobre a cobrança também não serão aceitos pelos dirigentes, de acordo com Palmeron. “Cobrança publica e nada diferente do que foi diferente no vestiário. Meu escritório foi pichado. Eles precisam sair da zona de conforto. Quem ficar tem que honrar a camisa”, reclamou.“É inadmissível seis pontos em 11 rodadas. Vá jogar xadrez. É daqui vai para cima ou volta para casa”

Para encerrar, o dirigente deixou claro que lutará para não deixar um legado negativo. “Não serei candidato e vou cuidar da minha família. Mas o time estará, no mínimo, na Série B do Campeonato Brasileiro. Tinha premiação para ganhar o jogo. A nossa parte estamos fazendo e eles precisam fazer a deles”, arrematou.

(Elias Aredes Junior- foto-arquivo- Letícia Martins-Guaranipress)