Após vencer o clássico contra o Guarani, no último sábado, no estádio Brinco de Ouro, a Ponte Preta também tem uma vitória marcante sobre o adversário nas finanças. Estudo obtido pelo Portal Só Dérbi junto a Pluri Consultoria, de responsabilidade de Fernando Ferreira, demonstra que, na comparação das duas equipes em 35 itens econômicos, a Alvinegra vence em 29 itens e o Guarani ganha em seis.
Os dados foram obtidos na comparação dos balanços financeiros publicados no mês passado, referentes ao ano de 2017, em que a Macaca disputou a divisão de elite do Brasileiro e foi rebaixada, enquanto que o Guarani conseguiu a manutenção na Série B do Brasileirão.
Em relação à receita bruta, a Ponte Preta teve R$ 69 milhões, ao passo que o Bugre cravou R$ 15 milhões. Ao fazer a comparação do resultado líquido, o time presidido por José Armando Abdalla Júnior teve déficit de R$ 12 milhões; o de Palmeron Mendes Filhou ficou com R$ 46 milhões.
Mas o que chama a atenção é a variação das dívidas. Graças ao acordo de alienação do estádio Brinco de Ouro com o empresário Roberto Graziano, o Alviverde teve um crescimento de 28% na variação da sua dívida nos últimos 10 anos, enquanto o rival teve 184% de variação. A partir de 2007, o presidente de honra Sérgio Carnielli começou a fazer aportes no clube e, atualmente, a dívida do clube com ele é na ordem de R$ 101 milhões.
Bom lembrar que os dois balanços foram aprovados de modo diferentes. Enquanto a Ponte Preta teve suspensa a sua primeira reunião do Conselho Deliberativo para análise do balanço e depois teve sua aprovação por 72 votos a 12 contrários, o Guarani teve o seu documento aprovado no último dia 26 de abril e sem contestação por parte do Conselho, nem da Assembléia de Sócios.
Na Macaca, o relatório financeiro foi contestado por conselheiros influentes como Nivaldo Baldo, Marcos Garcia Costa, Pedro Antonio Chaib, entre outros.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)
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