Encontrar um goleiro confiável: o desafio do Guarani para 2019

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Nos últimos quatro anos, os torcedores do Guarani tiveram um desejo em mente: ficarem aliviados por 12 meses pela presença de um goleiro de qualidade. Com disputas nas Séries C e B do Brasileiro e A-2 do Paulista o Alviverde teve os seguintes jogadores para a posição: Agenor, Oliveira, Georgemy, Bruno Brígido,Wallace, Leandro Santos, Rafael Santos, Neneca, Pegorari, Luís Henrique, Vagner, Flysmar, Rodolfo Castro e agora Giovanni e Klever.

Excetuando-se o bom desempenho de Bruno Brigido na conquista da Série A-2, e os recém-contratados, cada um dos citados ou teve uma falha para ser eternizada ou sequer foram utilizados pelo temor de comprometer a equipe.

Por ser um clube  com tradição na revelação de arqueiros como Pitarelli e Marcos Garça, é inadmissível o Guarani ignorar o potencial presente dos arqueiros da base. Sim, falo de Passarelli, que sequer conheço pessoalmente, mas não há como ignorar a injustiça feita com o garoto.

Façamos uma simulação. Cheguemos a conclusão de que Passarelli fosse de nível técnico inferior ou igual aos dos goleiros arregimentados (Observação: pelas vezes em que vi jogar está longe disso, mas vamos dar uma colher de chá aos dirigentes inábeis em contratações). Seria motivo para deixá-lo no banco diante das opções contratadas? Não. Motivo? O clube já economizaria na folha de pagamento. O salário de Passarelli não era superior aos dos atletas contratados. Sua titularidade e a colocação de outros reservas oriundos das categorias de base produziria, na pior das hipóteses, uma economia aos cofres.

Moral da história: ninguém se firmou, o gol bugrino está sem identidade e os torcedores permanecem insatisfeitos. Espera se que a história seja alterada em 2019.

(análise de autoria de Elias Aredes Junior)