O começo do ano teve a marca da polêmica no Guarani. Klever e Giovanni foram contratados como goleiros para a temporada de 2019 e Passarelli foi preterido.
Diga-se que este colunista conversou com pessoas que atuam nos bastidores do Brinco de Ouro e que afirmaram de modo veemente que Passarelli não poderia receber a sua tão sonhada chance.
Excetuando-se a boa atuação contra o Londrina, na última rodada da Série B, em todas as outras oportunidades não correspondeu as expectativas, ora por falhas infantis e em outras por puro despreparo emocional. Diante disso, existiu, a necessidade de contratar novos titulares para a função.
O Guarani já disputou 270 minutos no Paulistão e por enquanto o que se viu foi Giovanni com atuações opacas e sem brilho. Se não falhou nos gols sofridos também não operou defesas milagrosas. Boas defesas que eram a tônica de Bruno Brigido, hoje no futebol português.
Não é questão de implicar com ninguém, mas Giovanni desembarca sim com a obrigação de comprovar seu valor. Sua passagem na Macaca não foi reluzente e mesmo no Atlético Mineiro teve altos e baixos e na reserva do goleiro Victor.
Queiramos ou não, Narciso terá que realizar um trabalho de excelência para deixar Giovanni em alto nível técnico e físico.
Pergunta: não compensaria investir tempo e foco em um goleiro mais jovem e que recebeu investimento do clube? Ah, Passarelli não dá, afirma o interlocutor apressado. O que impede então o direcionamento em Carlão? Pois é. O Guarani e seus critérios.
(análise feita por Elias Aredes Junior)