Apesar da luta e da dedicação nos 90 minutos, a Ponte Preta perdeu do Grêmio por 2 a 1 em jogo realizado na tarde deste sábado na Arena, em Porto Alegre e válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou a Macaca com 22 pontos ganhos.
Evidente que o torcedor da Macaca não está feliz. Poderia ser melhor.
Tomar gols de Diego Souza e de Campaz logo de cara no primeiro tempo é para desanimar qualquer um. Deve-se louvar o esforço e a dedicação do técnico Hélio Dos Anjos que fez até alterações durante a etapa inicial, com as entradas de Fessin e Da Silva e depois com mudanças no segundo tempo.
Não mudou o panorama de imediato, mas no segundo tempo, a história foi diferente. A comissão técnica abriu mão de um zagueiro – Thiago Oliveira- para apostar em Echaporã. E que deu certo. A Ponte Preta jogou melhor na etapa final.
O reflexo foi o gol de cabeça de Wallisson. E em boa parte do jogo o dominio pontepretano prevaleceu. Mas não adiantou. A derrota aconteceu.
Apesar dos bons lampejos, é preciso dizer: existe um limite para o material humano colocado á disposição. Vitórias contra CSA e Náutico não podem fazer com que as limitações sejam esquecidas. E apesar da produção ofensiva no segundo tempo, não há como negar: o atacante Lucca faz uma falta danada. Se estivesse em campo, talvez o final da história fosse diferente.
Por isso, eu digo: a derrota deve gerar tristeza, mas não é motivo para nutrir remorso ou inconformismo.
O motivo é simples.
Os jogos contra Cruzeiro, Grêmio, Vasco e até Bahia não se constituem no campeonato da Ponte Preta. Hoje a prioridade da Macaca é a permanência na Série B, o que seria um prêmio de consolação para quem amargou a queda a Série A-2 do Campeonato Paulista.
Então, que o torcedor lamente, enxugue as lágrimas e não esqueça do primordial: vencer o Operário, no próximo sábado, no Majestoso. De preferência com as arquibancadas lotadas. O resto é acessório.
(Elias Aredes Junior)