Guarani: apesar de tudo, não é coerente jogar a toalha na Série B

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Futebol é imprevisível e apaixonante. E tem lógica. Na atualidade, tudo leva a crer de que o Guarani terá a Série C como destino em 2025. Pode mudar? Evidente que sim. Só não podemos esconder o trabalho extra Classe que deverá ser executado. O Alviverde está na lanterna com seis pontos ganhos e cinco pontos atrás do Ituano, que é penúltimo colocado.

O Alviverde está 10 pontos atrás do Amazonas, o 16º colocado. Ou seja, o Guarani terá que embalar uma sequência de quatro vitórias e torcer por combinações de resultados para respirar. Convenhamos: é difícil. Segundo as estatísticas da Universidade Federal de Minas, o risco de queda está em 90%. Quadro dramático.

É preciso separar os quadros. A probabilidade enorme de rebaixamento não pode fazer o Guarani e sua torcida desistirem. É preciso lutar até o final. Contra os adversários, as estatísticas e a própria limitação técnica.

Por quê? Simples: a Série C teria consequências trágicas. Primeiro pelo prejuízo ao orçamento e pagamento de cotas. Em segundo lugar, a projeção de mídia diminuiria. Principal vitrine futebolística do Brasil, o Grupo Globo é espaço vital de noticiário.

Não sobraria nada. Teria a cobertura regional. E só.

Sem contar que, virtualmente, a equipe ficaria excluída do bloco de negociação para o próximo período de negociação das transmissões televisivas. Ou seja, até os planos de Recuperação Judicial seriam prejudicados.

Muito seria perdido. A torcida, mesmo com todos os prognósticos contrários. Só não pode esquecer daqueles que levaram a tal situação. Que a história julgará certamente de maneira implacável.

(Elias Aredes Junior-Foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)