Guarani e escalação fake no dérbi: uma atitude totalmente desnecessária

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Após três dias, o derbi 196 ainda gera controvérsia. Uma atitude tomada pelo Guarani virou rastilho de pólvora: a escalação fake bugrina, com as presenças de Ricardinho no meio-campo e Bidu na lateral-esquerda.

O técnico pontepretano João Brigatti ficou indignado. Cá para nós: deveria ficar revoltado com suas próprias decisões na etapa final e que produziram a derrota. Isso não quer dizer que vou isentar o Guarani pela atitude. Nada disso. Revela que ainda o provincianismo, a pequenez, a estratégia tosca é algo presente dentro do clássico campineiro e no Brinco de Ouro.

Dizer que vai confundir o treinador adversário é balela. Brigatti é inteligente para saber que qualquer mudança feita na escalação original do Guarani produz problemas. Como produziu. Lembre-se: a vitória bugrina só virou realidade quando Carpini sacou Cristóvam e colocou Rafael Costa. E a esquematização antiga retornou. Então pergunto: diante desta limitação latente, a quem confunde uma escalação Fake? Ninguém, ninguém.

Sem contar um capítulo à parte. Confundir o treinador com Bidu até explica-se por encontrar-se em recuperação de uma lesão. Iniciar o jogo com o lateral seria algo que depende do critério do treinador. Agora, quem vai acreditaria que Ricardinho seria titular diante do tratamento da atual comissão técnica com o jogador? O Guarani já esteve em situações muito piores e Thiago Carpini sequer cogitou escalar o volante. Como de repente ele viraria protagonista no principal jogo da temporada? Questão de raciocínio para verificar que é uma bela cascata.

Carpini e o staff do futebol profissional deveriam colocar algo básico na cabeça: quando não há invenção o resultado aparece; dar uma de bidu sempre protagonizam vexames ou atitudes controversas. Seria de bom tom terminar com isso.

(Elias Aredes Junior com David Oliveira-Guaranipress)