Guarani importa mão de obra da Ferroviária. Por que o técnico não entrou no pacote?

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Dizem que futebol e política não se misturam. Ou que não pode ser levado como fator de avaliação. A cada dia que passa o Guarani comprova de que tal teoria não pode ser levada ao pé da letra. Vejam o planejamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Leonardo Fagundes chegou para ser o preparador físico (foto na capa). Referências ótimas de seu trabalho. Atletas da Ferrinha também estão na mira do Alviverde: o volante Higor Meritão, o zagueiro Rodrigão, o lateral-esquerdo Arthur Henrique e o meia Léo Artur.

O raro leitor e leitora pode pensar: por que não contratou Vinicius Munhoz, comandante desta campanha surpreendente? Apesar da rejeição, o fato de Vinicius Eutrópio ter trabalhado em grandes centros e em agremiação com pressão política pesou na decisão.

Não, não culpem Fumagalli e Marcus Vinicius por não trazer o pacote completo de Araraquara. A culpa é do próprio Guarani. Vinicius Munhoz está recentemente na estrada do futebol profissional. Mais do que apoio do departamento de futebol, é preciso respaldo dos dirigentes estatutários.

Pense e reflita por um instante: se você estivesse no comando do departamento de futebol profissional bugrino você confiaria em um Conselho de Administração que promove mais confusão do que harmonia? Acreditaria em dirigentes que já asseguraram permanência de treinador em uma partida e demitiram no outro como aconteceu como Marcelo Cabo? Não, não dá.

Vou além: Marcus Vinicius e Fumagalli são profissionais da bola. É o ganha pão deles. Sabem que estão no meio de uma tempestade. Então, melhor contar com quem já passou por isso.

O dia em que o Guarani for clube estável e com estrutura o leque de opções aumentará. E isso depende dos dirigentes. Só deles.

(Elias Aredes Junior)