O Guarani cumpre com seus objetivos na Série C do Campeonato Brasileiro. É líder do seu grupo, vence partidas importantes, conta com um técnico especialista na competição e os jogadores parecem cada vez mais determinados a conseguirem uma das quatro vagas para disputar o acesso.
Construiu mais um ponto para os times considerados vencedores: faturou três pontos quando jogou mal. A exibição contra o Macaé esteve longe de agradar. Foi eficiente. Ponto. Mas colocou mais um tijolo que é a chamada campanha na terceirona. Surge a pergunta incômoda e necessária: o que pode atrapalhar? Pinta no horizonte um time imbatível?
Correto é o técnico Marcelo Chamusca, especialmente por aquilo que diz a tabela. Em primeiro lugar, o Alviverde ainda terá pela frente um mini Paulistão com Mogi Mirim, Portuguesa e Botafogo de Ribeirão Preto. Adversários locais, prontos a utilizarem a rivalidade como fator de desestabilização. Mas existe uma diferença para os anos anteriores: o Guarani parece muito melhor preparado do que nas edições anteriores da Série C.
Além deste mini paulista, Chamusca reconhece a outra missão, que é a de transformar a torcida em aliada e não como fator de constrangimento aos jogadores, que na última Série A-2 perdeu 13 pontos daqueles que disputou nos 10 jogos no Brinco de Ouro. “”A razão do futebol é o torcedor, era muito importante ganharmos este jogo de hoje e mostrar ao torcedor que o Guarani está começando bem e que o papel dele vai ser fundamental para o alcance do nosso objetivo. Acredito que no domingo aqui nós teremos uma boa presença de público, com a torcida ajudando o time, jogando com o time e eu espero que criemos essa sinergia que vai ser muito importante para a sequência da competição”, afirmou o treinador.
Muita coisa legal e positiva já foi feita. Mas o trabalho apenas começou. Não é hora de considerar que tudo está resolvido. A perseverança é a chave do sucesso para o Guarani na Série C. Só não vê quem não quer…
(análise feita por Elias Aredes Junior- Foto de Israel Oliveira)