Em temporada caracterizada pela irregularidade, a Ponte Preta vê o sonho do acesso escapar entre os dedos na Série B do Campeonato Brasileiro. Sem vencer há oito rodadas, a Macaca enfrentou diversas dificuldades ao longo da competição. Além das trocas no comando técnico, a rotatividade das peças no time também prejudicou a evolução dentro das quatro linhas.
O executivo de futebol, Marcelo Barbarotti, principal responsável pelas contratações nos pontos corridos, reconheceu os defeitos do grupo e os acusou em entrevista coletiva. Na visão do mandatário, os jogadores pecam em dois pontos capitais: inexperiência e fator psicológico.
“O time é muito jovem e, talvez, seja um problema. Sente a questão psicológica. Tivemos picos bons, mas o elenco como um todo precisa de um perfil que não tinha em três anos na Série A. Nas partidas disputadas no Moisés Lucarelli, os adversários jogaram fechados, tivemos dificuldades para propor o jogo e também vejo isso como problema”, admitiu.
Contestado pela falta de efetividade no mercado, o dirigente reconheceu dificuldades e explicou a aposta mal sucedida em Marcelo Chamusca.
“Eu cheguei em um momento com o mercado saturado, pesado de Série A e B. Nós precisávamos ter contratado em dezembro e janeiro. Isso está sendo feito agora. O objetivo, com a troca de comando do Brigatti, seria a última cartada. Afinal, o time já estava patinando e essa dificuldade existe pela falta de experiência do elenco”, fechou.
Estacionada no meio da tabela, a Ponte Preta volta a campo no próximo sábado, 06 de outubro, véspera das eleições, diante do CRB, no Majestoso
(texto e reportagem: Lucas Rossafa)