A falta de sequência nos resultados positivos afastam o Guarani do G4 na Série B do Campeonato Brasileiro. Ainda sem conseguir dois triunfos consecutivos, o Bugre luta para por fim a tais números e se consolidar na parte de cima da tabela.
Atual nono colocado com 14 pontos, os comandados de Umberto Louzer ainda não emplacaram. A melhor fase do Alviverde foi entre a quinta e oitava rodada, quando venceu o Criciúma, empatou com o Goiás e bateu o CRB. Questionado sobre tal irregularidade, o treinador admitiu certo desconforto. “Essa inconstância incomoda bastante, pois trabalhamos diariamente para ter equilíbrio. Porém, temos que continuar convictos no nosso trabalho. A oscilação é ruim, mas vamos nos esforçar para subir na tabela”, disse.
O comandante ainda lamentou a lentidão na transição da defesa ao ataque, o que facilitou o trabalho da defesa do Vila Nova, no empate em 1 a 1, no Brinco de Ouro da Princesa. Com desgaste físico, Rondinelly e Anselmo Ramon começaram no banco de reservas por não terem condições físicas ideais para suportar aos 90 minutos. Com isso, Denner, especialista em bolas paradas e trocas de passes, atuou aberto pela esquerda diante do Tigre e tornou o ataque bugrino vagaroso e totalmente previsível – o camisa 8 foi substituído por Caíque no intervalo.
“O que mais me preocupou foi na construção das jogadas, onde tivemos grandes dificuldades. O setor ofensivo não conseguiu se movimentar para explorar as costas do adversário e ter superioridade. Nós sabíamos que, para jogar contra um oponente fechado, seria necessário atuar dessa forma. Precisamos tirar lições, evoluir no processo de criação, ter mais ofensividade e melhorar na parte defensiva”, frisou Louzer.
Com intuito de se aproximar do G4, o Guarani volta a campo na próxima quinta-feira, quando enfrenta o São Bento, novamente em Campinas, às 21h.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)