Após começar vencendo o CSA com gol de Júnior Santos e levar o empate nos acréscimos, a Ponte Preta saiu de campo com gosto de derrota. Em entrevista coletiva, o técnico João Brigatti aprovou a atuação da equipe, mas lamentou a expulsão de Paulinho, considerado como fator preponderante para que os alagoanos somassem um ponto.
“A nossa equipe fez excelente primeiro tempo e criamos oportunidades para matar o jogo. No segundo tempo, criamos inúmeras chances pelos lados do campo com o Júnior Santos, mas o fator determinante foi a expulsão do Paulinho. A expulsão deixou nossa equipe muito recuada, tivemos que se postar ali atrás, eles vieram para cima, tentamos neutralizar as jogadas e sair pelos lados. Mas nos acréscimos tomamos gol de empate que soa como derrota”, lamentou.
Questionado, Brigatti negou que a equipe tenha recuado quando estava com um jogador a menos. “Não recuamos. Obviamente que quando está perdendo, o adversário vem para cima. Falei com eles no vestiário para não recuar e manter o controle do jogo para sair em situações de contra-ataque. Criamos inúmeras chances, mas não concluímos em gol”, comentou.
Além disso, o comandante valorizou o ponto conquistado, destacou a luta de André Luís para poder estar em campo e falou sobre as dificuldades do clube na busca por reforços. “Todo ponto é precioso, assim como aquele resultado com o Oeste aqui em Campinas. A Série B é muito difícil, precisa de elenco forte. O André Luís jogou à base de injeção. A diretoria está trabalhando para reforçar o elenco, mas a’ dificuldade financeira é muito grande. Antes de criticar, temos que saber a situação do clube e não há jogadores disponíveis no mercado”, frisou.
Em busca dos três pontos para subir na tabela de classificação da competição, a Macaca volta a atuar apenas no próximo dia 30, sábado, quando visita o Figueirense, às 18h, no Estádio Orlando Scarpelli.
(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)