João Vitor pede R$ 3,8 milhões em ação trabalhista contra a Ponte Preta

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A diretoria da Ponte Preta terá que priorizar nos próximos dias a defesa em ações trabalhistas de atletas que entraram na Justiça em 2019 e que envolvem tanto o ex-presidente Vanderlei Pereira como o atual mandatário José Armando Abdalla Junior.

O caso mais delicado é do volante João Vitor, que tinha contrato com a Macaca por toda a temporada de 2017 e 2018 e cujo pedido é por uma indenização de R$ 3,8 milhões de reais.

O documento assinado por Eduardo Novaes acusa o clube de não cumprir diversas obrigações, entre elas, o contrato de empréstimo feito junto ao Coritiba e que falhas foram registradas de acordo com a petição judicial. “Por força contratual, o reclamante, consequentemente, não pode exigir do CORITIBA o pagamento de seus SALÁRIOS, nem ROMPER o Contrato de Trabalho com este Clube, visto que seu vínculo empregatício, na realidade, continua EXCLUSIVAMENTE com a PONTE PRETA”, afirmou o texto assinado pelo advogado.

De acordo com o diretor financeiro Gustavo Válio, a reclamação do volante precisa ser analisada com cuidado e critério. “Este ano tivemos algumas pendências financeiras mas não da forma como ele divulgou. Fizemos todos os repasses ao Coritiba. Contudo, do valor do Coritiba foi abatida e pensão alimentícia que o juiz determinou que ele pagasse. Acordo sempre é uma via a se considerar, contudo o valor que ele está cobrando é muito maior do que as reais pendências financeiras”, disse o dirigente sobre a ação do jogador contratado na gestão do ex-presidente Vanderlei Pereira.

Além de João Vitor, a Ponte Preta ficou como réu em ações impetradas pelo centroavante Léo Gamalho (R$ 354 mil), Paulinho (R$ 128 mil) e Leonardo Luiz dos Santos (106 mil), além do volante Jadson, que pede R$ 308 mil.

(Elias Aredes Junior)