Jogadores de estatura mediana e sufoco na bola aérea:como resolver tais problemas no Guarani?

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Bola na área virou dor de cabeça para a defesa do Guarani. Uma tortura. Após a retomada do futebol, a falha ficou latente. Foram oito gols sofridos de cabeça ou cuja origem surgiu de cruzamentos. Junte isso ao fato do time titular ser escalado com apenas dois jogadores acima de 1,80 metros, os zagueiros Bruno Silva e Romércio.

De modo acertado, o companheiro e repórter Luiz Felipe Leite, repórter da Rádio Brasil perguntou sobre a média de estatura do time titular, de 1,76 metros, algo relatado pelo internauta Eduardo Lacerda, participante do grupo do Só Dérbi no Wahtsapp. Resposta do superintendente executivo de futebol, Michel Alves? Uma resposta que caminhou entre a galhofa e o despiste. Sem esclarecer ou analisar. Esclarecimento: direito dele. Mas poderia ser melhor.

Escolheu o pior caminho. Poderia dizer que isso não é empecilho e que tais problemas poderia ser sanados com o trabalho do treinador. Preferiu apenas defendeu o seu trabalho (o que é normal) e deixar no ar uma má vontade indireta com o questionamento.

Sorte do Guarani é que Thiago Carpini reconhece a falha e deixou claro na entrevista coletiva após o jogo contra o Bragantino que tal requisito será trabalhado. “Sem dúvida, a bola aérea tem sido uma dificuldade grande, sofremos muitos gols de bola área, da mesma jogada. É uma situação que a gente tem trabalhado muito, tem procurado melhorar. E precisamos evoluir. Acredito que a gente até evoluiu em alguns aspectos, mas a gente vem sofrendo com as bolas decisivas e isso a gente precisa melhorar muito”, disse o treinador. Melhor assim.

(Elias Aredes Junior- Foto de Ari Ferreira- Red Bull Bragantino)