O Guarani passou mais um dia sem resolver a questão do seu novo treinador para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Jorginho e Léo Condé são especulados e a cada minuto que passa o segundo nome fica mais próximo do Brinco de Ouro. É preciso cautela antes de vaticinar se A ou B será benéfico. O futebol é imprevisível. Podemos, entretanto, apontar o simbolismo contido em cada nome.
Contratar Jorginho é sinônimo de briga pelo acesso. É só pesquisar a própria trajetória do ex-lateral direito de 1994, que subiu com Vasco e Coritiba. Ele não viria para se contentar com posição intermediaria. Se não for para ficar entre os quatro primeiros, acredite: ele não sai de casa.
Para o Guarani atender este anseio, o Alviverde precisará batalhar por uma ampliação do orçamento até além daquilo que estava previsto no planejamento aprovado em dezembro.
Com Léo Condé, o papo é diferente. É profissional competente, tarimbado e cuja marca é a de fazer muito com pouco. Basta ver a sexta colocação com o Sampaio Côrrea no ano passado e os 57 pontos somados. Alguém apostaria antes da bola rolar que o time maranhense entrar em campo?
Apostar no atual técnico do Novorizontino é acreditar em obter mais do que os 48 pontos do ano passado e dentro do orçamento planejado. Reforços? Lógico que serão arregimentados. Mas estarão longe de um padrão salarial que certamente pedido por Jorginho.
Pelo retrospecto recente e perfil dos treinadores anteriores, Jorginho seria uma surpresa. O normal seria confirmar o nome de Léo Condé. E torcer para que ele vá além do potencial exibido com o Sampaio Côrrea. Vamos aguardar.
(Elias Aredes Junior)