Rafael Longuine foi o principal nome do Guarani na derrota para o Figueirense, por 3 a 2, no Brinco de Ouro da Princesa. Apesar do revés, o meio-campista teve boa participação no setor de ataque – foram 38 passes certos, seu recorde individual -, balançou as redes, teve movimentação importante para abrir espaço no gol marcado por Matheus Oliveira e saiu de campo deixando boa impressão.
O detalhe é que o armador chegou a ser tratado como dúvida na segunda-feira pela comissão técnica em razão de dores no joelho, sofridas nas atividades do final de semana. O camisa 10, porém, abraçou a superar para tentar ajudar o time dentro das quatro linhas. Logo na descida do ônibus, horas antes do confronto, o jogador de 28 anos alegou incomodo, mas optou por tomar injeção na tentativa de amenizar o problema. “Nesse momento vale o sacrifício”, relatou.
Longuine, inclusive, vive em Campinas grande momento na carreira. Depois de ter sido eleito relevação do Campeonato Paulista pelo Osasco Audax em 2015, foi contratado pelo Santos, mas viveu de lampejos e nunca conseguiu convencer. Emprestado pelo Peixe até o encerramento da temporada, o atleta é artilheiro isolado do Alviverde na Série B do Campeonato Brasileiro com quatro gols em 13 participações. Ao todo, são 966 minutos em campo.
Ao desembarcar no Brinco, Rafael recebeu atenção especial da comissão técnica para readquirir forma física ideal gradativamente. Sem sequer ter sido inscrito pelo time da Baixada nas competições do primeiro semestre, a falta de ritmo de jogo pesou nas primeiras aparições pelo Bugre. Agora, mais adaptado, tem conseguido atuar o jogo todo sem ser substituído. Prova disso é que dos últimos 360 minutos, atuou em 345.
A expectativa é que o meia não seja problema para enfrentar o Paysandu, às 20h30, na próxima terça-feira, 24, na Curuzu.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)