São 60 jogos e 22 gols marcados. Ele estava com um pé no Paysandu. Parece que não está mais. Longe disso. Mas precisamos falar de Lucão do Break. E de maneira humilde tanto nós, jornalistas, como os torcedores necessitamos da realização de um mea culpa. Em resumo: existiu um superfaturamento sobre o seu futebol.
Quando mostrava boa fase e marcava gols, nós esquecemos que Lucão do Break era favorecido pelo seu entorno.
Bruno Sávio como companheiro de ataque, Régis ou Andrigo na armação e por vezes Rodrigo Andrade em ótima forma sempre pronto para fazer a transição ofensiva. Hoje, tudo mudou. Celebramos quando Madison tem lampejos. Ou com boas partidas de Matheus Ludke. Perceba como o time decaiu de padrão de qualidade. Não há protagonistas. Só coadjuvantes.
Ou seja, sem Giovanni Augusto, o camisa nove do Guarani precisa se virar. Sem ajuda de ninguém. E neste cenário suas limitações ficam escancaradas.
E conforme o tempo passa, a impressão que fica é dura: Nicolas Careca e Lucão do Break devem ser os atacantes escalados até o final da Série B. Nada de contratações. Ou de reforços para o setor ofensivo. Pelo menos até o momento em que escrevo esta crônica.
Em resumo: o sofrimento do torcedor bugrino parece não ter fim. Uma pena.
(Elias Aredes Junior- com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)