Balançar as redes não é, definitivamente, uma das principais qualidades de Matheus Oliveira. O gol marcado pelo meio-campista na derrota para o Figueirense, por 3 a 2, no Brinco de Ouro da Princesa, foi o seu segundo como profissional – o primeiro foi anotado com a camisa do Red Bull Brasil, pelo Campeonato Paulista deste ano, no empate com o São Caetano, em fevereiro.
Apesar dos números ofensivos não impressionarem, o garoto de 20 anos superou a concorrência de Caíque e Erik e se firmou no ataque bugrino. O camisa 11, aliás, vive o seu principal momento na temporada. Em Campinas, tem conseguido o que havia planejado quando foi emprestado pelo Santos em abril: adquirir mais minutos em campo, ganhar experiência e tornar-se peça útil dentro do plantel.
Matheus começou a ganhar mais rodagem com Umberto Louzer depois do empate frustante com o Boa Esporte, quando foi acionado no intervalo e mudou a cara da partida. Ao todo, acumula cinco participações, sendo três como titulares e 284 minutos em ação.
Atualmente, o jogador tem feito função semelhante a realizada por Bruno Nazário, negociado com o Atlético-PR, para garantir seu espaço, com mais velocidade e maior ímpeto de ofensivo. A boa participação na frente o consolida no time titular e assegura a boa fase pelo Alviverde.
Caso nenhum imprevisto aconteça, o atleta está garantido entre os titulares para enfrentar o Paysandu, na próxima terça-feira, 24, às 20h30, na Curuzu, em Belém.
Vale ressaltar que Matheus Oliveira está pendurado com dois cartões amarelos ao lado de Kevin, Rondinelly, Caíque e Bruno Mendes.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)