Maxwell, Mozart, Guarani e uma lição: recuperar o jogador é melhor do que rescindir contrato

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Ninguém acreditou na cena. Maxwell saiu aplaudido. Foi homenageado após o bom rendimento contra o Cruzeiro. Lutou, marcou, deu boas arrancadas no campo de ataque e de quebra ajudou na marcação. Um rendimento que deu continuidade ao processo iniciado em Maceió quando não decepcionou quando entrou no segundo tempo durante o empate por 1 a 1.

É uma ótima noticia a instituição. 

Toda vez que um jogador sistematicamente joga mal a nossa primeira atitude é pedir que ele seja mandado embora. Contrato rescindido.

Você já parou para pensar na consequência de seu pedido?

Observe aos olhos da lei. O clube tem que pagar décimo terceiro, férias, direitos trabalhistas e de acordo com a legislação a agremiação fica submetida a pagar o valor restante que teria direito pelo contrato.

Conta de padaria: se um determinado jogador ganha R$ 50 mil mensais e tiver o seu contrato encerrado agora, o clube fica obrigado a quitar as verbas rescisórias e fica com um papagaio de R$ 200 mil caso o compromisso se encerre junto com a Série B, no primeiro final de semana de novembro.

Se o empresário e o atleta derem uma facilitada e abrirem mão do dinheiro, tudo bem. Mesmo se parcelarem o dinheiro não há como negar: é custo para o clube.

Resumo da ópera: é melhor Mozart recuperar este e outros jogadores para que depois além do resultado esportivo o Guarani economize um bom dinheiro. É mais salutar.

(Elias Aredes Junior- Thomaz Marostegan-Guarani F.C)