Mazola Junior e Osmar Loss e a luta pela sobrevivência. Objetivo: viver o dérbi do Paulistão

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Mazola Junior e Osmar Loss não escondem a expectativa pelo derbi. Um é campineiro nato, criado em família com bugrinos e pontepretanos e porque recebeu a principal oportunidade de sua vida profissional. Outro por ser oriundo do Rio Grande do Sul,sabe a comoção gerada pelo clássico Grenal e quer viver tal ambiente em Campinas. Antes disso tudo, algo é fundamental: resultados.

Pela convicção dos dirigentes locais que assemelha-se a um prego fincado na gelatina é até loucura pensar que os dois profissionais estarão vivos até a 11ª rodada, no dia 17 de março, no Majestoso.

Não é delírio. Falo baseado em fatos. Em janeiro do ano passado, após a saída de Fernando Diniz ao Athletico Paranaense, Umberto Louzer foi efetivado como técnico do Guarani para a Série A-2 e ganhou a faca no pescoço com o decreto estipulado por Palmeron Mendes Filho: ou produz nas cinco primeiras rodadas ou estaria demitido. Uma forma assustadora de pressão.

Na Ponte Preta, José Armando Abdalla Junior teve sua batuta os técnicos Eduardo Baptista, João Brigatti, Doriva, Marcelo Chamusca e Gilson Kleina. Estabilidade a toda prova, diga-se.

Tudo na base do improviso. Do remendo. Contente-se com o amanhã. Nada de planejamento. Mesmo assim, técnicos são tratados como milagreiros.

Conselho aos dois profissionais: pensem apenas no próximo jogo. E se sentarem no banco de reservas do clássico campineiro serão, antes de tudo, sobreviventes.

(análise feita por Elias Aredes Junior)