Na Ponte Preta, figurinha repetida não completa álbum

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Motivos podem ser enumerados para explicar a campanha irregular da Ponte Preta na Série B do Campeonato Brasileiro. A troca de treinador em hora imprópria já está eleita no topo das desculpas.

Outra decisão não pode ser esquecida, a de contratar jogadores com passagem anteriores pela Macaca e que não deixaram saudades. É um vale a pena ver de novo fracassado.

Quando foi revelado nas categorias de base, Renan Fonseca nunca foi unanimidade. Atuou em Botafogo e Santa Cruz em fases delicadas destes clubes e com atuações irregulares. Detalhe: ressalte-se sua dedicação e superação nestes locais. A parte técnica deixava a desejar.

Caso idêntico aplica-se a Paulinho. Sua primeira passagem no clube, em 2011, não deixou saudades na época do técnico Gilson Kleina. Suas trajetórias por Guaratinguetá, Ituano e Náutico demonstram de modo cabal de que nunca foi um atleta talhado para atuar em agremiações focadas em buscar o acesso.

Apesar de não ter registro de passagem no Majestoso, Tiago Real pode ser enquadrado no modelo. Suas passagens por Palmeiras e Coritiba foram marcadas pela irregularidade. Apostávamos que poderia demonstrar algo diferente, mas nossa impressão foi por água.

Fato é que, desde a reapresentação no dia de janeiro, os problemas financeiros sempre estiveram na pauta do presidente José Armando Abdalla Júnior. Certamente sabia que os recursos eram escassos. Apostou em atletas baratos. Teve um único acerto incontestável, o atacante André Luís.

No próximo ano que todos aprendem uma lição básica: figurinha repetida não completa álbum.

(análise feita por Elias Aredes Junior)