Vou repetir assunto já abordado. Creio ser adequado no caso do Guarani. A equipe briga pelo quarto lugar na Série B. Umberto Louzer melhorou o sistema defensivo e sustentou a produtividade ofensiva. O acesso é palpável.
Nos últimos 180 minutos atuou de maneira sólida e somou vitórias contra Atlético-GO e Avaí. De outro lado, fica uma impressão de que falta algo para retornar ao topo da classificação. O que? Quem? Tudo resumido em cinco letras: Régis.
A forma física, a parada obrigatória ocasionada pela lesão no rosto contra o Londrina e outros obstáculos não podem colocar uma sombra no essencial: o futebol que ele exibe em 2023 está longe daquilo que foi apresentado em 2021, quando ele fazia o revezamento com Andrigo.
Pare e pense. O Guarani já tem algo dificil de se encontrar em times da segundona: dois centroavantes realizadores (Bruno Mendes e Derek) e dois atacantes, com capacidade de atuar pelos lados do campo e sendo que um executa à perfeição a tão desejada recomposição quando perde a bola, caso de Bruno José.
Imaginem esses jogadores sendo acionados por um jogador de toque refinado, com capacidade de puxar o contra-ataque e com eficiência na conclusão dentro da área. Lembre dos gols de Régis em 2021 no dérbi de número 200 e contra o Mineirão contra o Cruzeiro, em 2021 e saberá do que falo.
Talvez a arrancada definitiva para a primeira divisão seja o reaparecimento em alto nivel do Camisa 78. Vamos aguardar.
(Elias Aredes Junior-com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)