O dérbi ideal: no começo do campeonato e no final de semana. Por que não é feito?

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Assim que ocorreu a divulgação da tabela do Paulistão por parte da Federação Paulista, torcedores anônimos e diretores de Torcidas Organizadas do Guarani protestaram contra a data do dia 16 de março, segunda-feira, às 20h.

Entre os argumentos colocados está que a segurança montada pela Polícia Militar poderá sofrer alguma avaria e que os próprios torcedores bugrinos seriam prejudicados porque muitos trabalham e estudam à noite. Não deixa de ser uma justificativa plausível.

Considero alguns pontos sendo inexplorados . A primeira é que tanto dirigentes bugrinos como pontepretanos gozam de interlocução paupérrima junto a Reynaldo Carneiro Bastos ,presidente da Federação Paulista de Futebol. Ou faltou comunicação.

A data fica em segundo plano diante da conjuntura. Será a antepenúltima rodada. As duas equipes certamente brigarão por algo. O que já deixa tenso um confronto acirrado por natureza.

Esqueceram a lição de casa. Quando Beto Zini dava as cartas no Brinco de Ouro ou quando Marco Antonio Eberlim era o manda chuva do futebol pontepretano os clássicos eram marcados em algumas oportunidades para o inicio de Paulistões ou Brasileirões. Por que?

Por ser inicio de competição, o jogo tinha uma importância inflada porque os gigantes ainda aqueciam as turbinas. E quem saísse derrotado teria tempo de sobra para buscar uma recuperação.

Os exemplos registrados na história falam por si.

Em 2013, o dérbi foi na terceira rodada e foi vencido pela Macaca por 3 a 1 no Brinco de Ouro.

Em 1998, o clássico ocorreu na rodada inaugural e com vitória bugrina por 2 a 0.  Em 1999, o dérbi das 100 faltas, realizado no Majestoso, ocorreu na sexta rodada. Na ocasião, o campeonato tinha 21 rodadas na sua fase classificatória antes das quartas de final. Ou seja, o que é bom já foi feito. Basta recordar. E colocar em prática.

(Elias Aredes Junior)