O desafio de Marcelo Chamusca no Guarani: juntar bom aproveitamento com conquistas

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Ao iniciar o seu trabalho no comando do Guarani, o técnico Marcelo Chamusca tem um desafio pela frente, que é a de fazer a junção de resultados positivos e conquistas com aproveitamento relevante. Por enquanto, na sua carreira quando um requisito estava presente o outro não aparecia e vice-versa.

Uma prova disso foi quando teve passagem no Salgueiro (PE), quando terminou na quarta colocação da Série D e conquistou o acesso a Série B. Na ocasião, a sua passagem em 46 jogos teve como saldo 15 vitórias, 16 empates e 15 derrotas, um aproveitamento mediano de 44,20% dos pontos disputados.

Um desempenho abaixo de 50% não esteve no roteiro nas suas duas passagens no Fortaleza. Na primeira, entre 2014 e inicio de 2015, o treinador disputou 50 jogos e colheu 28 vitórias, 19 empates e apenas três derrotas. Ficou com 68,66% dos pontos que disputou no gramado.

Chamusca retornou ao Fortaleza no mesmo ano de 2015 e disputou 36 partidas com 21 vitórias, nove igualdades e 6 derrotas. O aproveitamento de 66,6% foi insuficiente para passar nas quartas de final para o Brasil de Pelotas na Série C, que comemorou o acesso. No ano anterior, a decepção inicial, pois Marcelo Chamusca perdeu a classificação para a Série B do Brasileirão, em casa no estádio Castelão, após empate com o Macaé por 1 a 1. O único saldo positivo foi a conquista do Campeonato Cearense de 2015.

No Sampaio Côrrea, Chamusca disputou apenas 11 jogos e com seis vitórias, dois empates e três derrotas aproveitamento de 60,60%.

Agora, o seu desafio é provar que, além de somar importantes na fase regular, o seu trabalho pode somar conquistas. O Guarani aguarda com ansiedade.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior- Foto de Rodrigo Villalba-Memory Press)