O Guarani está a poucos dias de estrear na Série B contra o Figueirense, dia 27, no estádio Brinco de Ouro. Existe um temor em relação ao que pode ser feito com o elenco titular de Vinicius Eutrópio, um temor reforçado pela campanha no Campeonato Paulista, em que pese os esforços e o trabalho de Osmar Loss, falhas seguidas defensivas foram verificadas e o ataque ficou restrito apenas aos lampejos de Diego Cardoso.
Até onde o Guarani pode chegar? Pode sonhar com o acesso? Ou ficar com temor de um novo rebaixamento?
A primeira vista, a medida sensata seria trabalhar para obter o mais rápido possível os 45 pontos da manutenção. É preciso lidar com a realidade. Em termos financeiros e de estrutura, o Guarani está atrás de concorrentes como Vitória, Sport, Coritiba e até Figueirense, que apesar dos altos e baixos na gestão (correu risco até de abrir falência) tem promessa de aportes financeiros na hora do sufoco.
Esse é o Xis da questão. Todas as equipes uma hora ou outra terão que meter a mão no bolso se quiserem brigar efetivamente pelo acesso. O Guarani terá tal facilidade? Existirão recursos para acudir na hora do sufoco? Vou além: os atuais responsáveis pelo futebol profissional, Fumagalli e Marcus Vinicius Beck Lima terão um índice de acerto capaz de fazer com que se abra mão de tal expediente?
Hoje, o Guarani é fruto de mais dúvidas do que certezas. O gramado terá que responder. Tomara que apareçam boas noticias.
(Elias Aredes Junior)