Perder do Flamengo nos 90 minutos iniciais das oitavas de final da Copa do Brasil gerou polêmica entre os torcedores da Ponte Preta. Alguns acharam a produção satisfatória.
Outros pensaram que presenciaram uma avante premiere para uma derrota no dérbi. Nem um fator ou outro. O clássico campineiro guarda características únicas e a planificação tática é fundamental para viabilizar o resultado desejado.
Muitos consideram que a Macaca é carta fora do baralho. Estádio lotado, sem presença do torcedor e início de trabalho do técnico Doriva. Não penso assim. Se a Alvinegra entender as características de seus atletas e explorar isso de maneira sábia, pode vencer o rival Guarani.
Entendimento primário: o adversário é ofensivo. Bruno Mendes, Bruno Nazário e Rondinelly são atletas capazes de desequilibrar dentro do cenário técnico e tático da Série B.
Qual o caminho? Adotar o que fez nas últimas partidas, com duas linhas de quatro jogadores e o encurtamento dos espaços. O 4-1-4-1 (quatro defensores, um volante, quatro armadores e um atacante isolado) que, por vezes, reveza para o 4-3-2-1 conta com jogadores muito bons no isolamento de peças criativas. Ou alguém contesta o poder de marcação de Nathan e André Castro?
Dar o bote inicial e contar com uma sobra é fundamental para “travar” o jogo de velocidade de Bruno Nazário e Lenon, por exemplo. Faltas seguidas? É feio, ninguém gosta, mas pode ser um caminho.
É preciso cuidado para que Renan Fonseca não tenha necessidade de sair constantemente da área para ficar mano a mano com o atacante adversário. A escolha dos volantes será fundamental. Atletas com velocidade e passe minimamente razoável são predicados necessários.
Apesar das derrotas para Londrina e Flamengo, tais posicionamentos estiveram presentes. Só não pode acontecer o erro individual e de posicionamento, algo que arrebenta com o trabalho de Doriva.
E o ataque? Este é o desafio. Construir um esquema que possa explorar as fragilidades bugrinas. O desfalque de Philipe Maia vai gerar um problema de desentrosamento enquanto que a lateral-esquerda bugrina é um calcanhar de Aquiles.
No jogo passado, o escolhido foi Kevin, com altos e baixos no Guarani, assim como Gilton, Marcílio, etc. Mais: a bola parada defensiva do Guarani é falha e traz abertura para a criação de oportunidades. A escalação de Felipe Saraiva ou alguém como André Luís não seria surpresa. São velozes e sabem aproveitar os espaços deixados pelos laterais quando vão ao ataque.
Disposição, força de conjunto e contra-ataque ajeitado. A receita para a Ponte Preta sair do Brinco de Ouro com uma vitória no dérbi.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
vai sonhando..vai sonhando peruas
VAI SONHANDO…VAI GALINHAS
Cara, quando você falou de “faltas seguidas”, você sintetizou bem o espírito da AAPP. Times retrancados, que abusam das faltas e jogam por uma bola. AAPP é assim, historicamente. Contra fatos, não há argumentos.
Entrar em campo !
Nunca um dérbi teve um favorito tão destacado como este !
A macaca vai golear.
Eae virgenzada…prontas pra levar ferro???
Se a Ponte só joga por uma bola, explique-nos porque os últimos derbis que a Ponte ganhou foram por 3×1 3×0 3×1 2×0 4×2 ??????