O mês de setembro será decisivo na vida da Ponte Preta tanto no Campeonato Brasileiro, mas também com duelo pela Copa Sul-Americana. Com Gilson Kleina pressionado e ameaçado no comando técnico da Macaca, estão programadas mudanças na estrutura tática da equipe campineira já a partir do jogo contra o São Paulo, no Morumbi, no próximo sábado.
Gilson Kleina terá pela primeira vez um camisa 9 à disposição com as características de Léo Gamalho, mas também com Emerson Sheik e Lucca disponíveis para formarem um ataque parecido com aquele do Campeonato Paulista com Lucca, Pottker e Clayson. A ideia da comissão técnica é utilizar uma formação com três atacantes em situações de extremo favoritismo – como a partida diante do Atlético Goianiense, em duas semanas, no Majestoso.
Por enfrentar o São Paulo fora de casa e certamente com uma postura dominante, a formação com três volantes tem grande possibilidade de ser mantida, mas com a presença de Renato Cajá para cadenciar o jogo. Wendel, que cresceu no segundo tempo contra o Botafogo, não poderá ser utilizado por estar suspenso. Outra opção de Kleina para este setor é o volante Jadson, mas com problemas no tornozelo ele será reavaliado durante a semana para saber se terá condições.
Setembro é tido como o mês que irá decidir o futuro da Macaca no Brasileirão, pois ela vai encarar três adversários hoje preocupados com a possibilidade de rebaixamento e que por enquanto tem pontuação inferior ao do próprio time de Campinas, atualmente com 27 pontos. Com 23 pontos e penúltima posição, o São Paulo é o primeiro desafio. Posteriormente, no dia 16, o confronto será diante do Atlético-GO, lanterna com 18 pontos. O mês será encerrado com a Chapecoense, na 17ª colocação com 25 pontos, na Arena Condá, no dia 24 de setembro.
No turno inicial, a Ponte Preta venceu o São Paulo por 1 a 0, a Chapecoense por 3 a 2, ambos no Majestoso e perdeu do Dragão por 3 a 0 em Goiânia.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)