No bate com o técnico do Santo André, Paulo Roberto, perguntei sobre sua passagem no Guarani. Se levarmos em consideração os números apurados o aproveitamento foi de mediano para ruim, com 46,5% dos pontos conquistados em 10 jogos disputados. Só que ao ouvir o treinador alguns elementos são levantados e demonstram como o Alviverde precisa resolver muita coisa antes de virar um protagonista do futebol nacional como muitos desejam.
Ele fez questão de afirmar que, quando chegou, o time estava próximo da zona do rebaixamento e ao somar quatro pontos na largada conseguiu até sonhar com classificação. Mas os problemas financeiros e políticos falaram mais alto e de certa forma atrapalhou o processo.
O time só se ajeitou no ano seguinte, quando Roberto Graziano entrou pesado no departamento de futebol, injetou dinheiro, avalizou a chegada de Rodrigo Pastana e de Marcelo Chamusca e o resto é história.
O que chamou minha atenção no relato de Paulo Roberto é que todos os anos, o roteiro é o mesmo. Seja uma equipe boa ou ruim, os bastidores interferem e o rendimento no gramado traz decepção ao torcedor.
Será que isso um dia vai acabar? Oremos.
(Elias Aredes Junior)