Adversário da Ponte Preta no próximo sábado, a partir das 21 horas, o Sport está na zona do rebaixamento e vem a Campinas para obter a sua segunda vitória como visitante. Com 18 gols anotados e 22 sofridos, o rubro negro pernambucano não firmou-se na competição. Para auxiliar os internautas pontepretanos, o Só Dérbi fez uma pesquisa e análise de todos os gols da campanha pernambucana e traz um diagnóstico.
Nos gols sofridos, algo chama a atenção: em todos os lances, os atacantes adversários completaram dentro da área ou por vezes na pequena area. Outro aspecto são as falhas de marcação pelo lado direito da defesa, com gols sofridos diante de Flamengo, Santos e Internacional a partir deste setor.
Outra dificuldade é de bloquear as jogadas em velocidade, o que comprova as dificuldades vividas tanto por Mateus Ferraz e Durval. Um prenúncio da utilidade da velocidade de Clayson pelo lado esquerdo, assim como já foi executado contra Santa Cruz e São Paulo.
Nem tudo serão flores para a Ponte Preta. A equipe pernambucana tem em Diego Souza o seu principal jogador e autor de seis gols no Brasileiro, seguido de Gabriel Xavier, especialistas em dois procedimentos. O primeiro é o aproveitamento do lançamento em profundidade, para pegar o zagueiro adversário em situação embaraçosa e sem condição de recuperação. Outro é o bom aproveitamento nos rebotes ofensivos.
Diante de Botafogo e Coritiba, Diego Souza balançou as redes graças a sua esperteza nas sobras da zaga adversária. Outro detalhe é a alteração da rota ofensiva do Sport. Começou com Samuel protagonista das principais jogadas de ataque pelo lado direito e posteriormente a tarefa foi assumida pelo costa riquenho Rodney Wallace.
Na derrota para o Vitória por 3 a 2, por exemplo, o lateral esquerdo produziu assistências para dois gols de Mateus Ferraz. Todo cuidado será pouco. Com ele e com todos.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)