Pesquisa XP/Ipespe comprova reprovação por Copa América e o casamento entre política e futebol. Com aprovação da sociedade!

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Instrumento poderoso na apuração dos rumos da opinião publica, as pesquisas são fundamentais para descontruir mitos e derrubar mentiras com ares de verdade. Um dos conceitos espalhados nos últimos dias é que seria um erro politizar a Copa América.

Mais: a de que é um erro politizar o futebol e a realização do torneio. Pois bem. A pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira traz um dado revelador: o futebol está 100% politizado. São não vê quem não quer. Para aferir o resultado, a empresa fez 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, nos dias 7, 8, 9 e 10 de junho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Segundo o levantamento, 64% dos entrevistados são contrários a realização da Copa América no Brasil enquanto que 29% são favoráveis. Outros 7% não responderam ou não souberam responder a perguntar.

Quando o recorte da Copa América é associada com a política, o quadro fica nítido. Do total de 50% que analisa a administração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como ruim ou péssima, um percentual de 83% desse contingente reprova a competição  sul-americana. Quando o foco vira para os 24% que aprovam a atual administração federal, o percentual chega a 58% de aprovação pela competição.

Cada tem direito de fazer a sua avaliação. De que a culpa é do presidente ou dos movimentos de oposição. Um ou considera aponta o dedo para decretarem de que o futebol está entrelaçado com a política.

Apesar de que não podemos esquecer as diversas incursões de Bolsonaro para utilizar o futebol como trampolim político como a Medida Provisória do mandante ou comparecimento em jogos do Flamengo ou do Palmeiras, na condição de presidente eleito.

Só pense em algo fundamental: tudo na vida é política. Tudo. Inclusive quando a bola balança a rede. A pesquisa só escancarou o óbvio.

(Elias Aredes Junior)