Por incrível que pareça, perder da Aparecidense e cair fora da Copa do Brasil não é a pior noticia recebida pela Ponte Preta. Duro é constatar que a queda em Aparecida de Goiania estremece o sentimento do torcedor em relação ao futuro.
O trabalho de anulação recebeu uma mobilização inédita por parte da diretoria executiva. Tudo para disputar novamente os 90 minutos e tentar um mísero empate que asseguraria R$ 625 mil nos cofres pontepretanos. Cofres, aliás, que não recebem há muito tempo os aportes do presidente de honra Sérgio Carnielli.
A bola rola e a decepção é instalada. Na prática, com o elenco que fez a sexta melhor campanha da fase inicial do Paulistão. Que venceu o dérbi com autoridade. Não tinha Julio César? Verdade. Mas a espinha dorsal estava. E foi ela que perdeu para uma equipe da quarta divisão nacional.
Sei que Jorginho faz promessas mil. Aposta no futuro. Mas como acreditar que esses atletas terão capacidade de esquecer esta atuação ruim e reagir na Série B? Gramado ruim atrapalhou? Pois em vários campos da Série B esta realidade será colocada á disposição?
Este colunista não escondeu suas reservas e repúdio ao Torneio do Interior. No fundo, no fundo, um tapa buraco. Mas são tantos erros e noticias ruins que vencer a competição e automaticamente assegurar vaga na Copa do Brasil servirá para aplacar o clima de decepção instalado no Majestoso. É preciso reagir. Antes que seja tarde.
(Elias Aredes Junior)