Como dimensionar o fracasso? Qual o peso de um revés em uma trajetória de uma temporada? Essas perguntas obrigatoriamente fazem parte de qualquer avaliação sobre o desempenho da Ponte Preta na temporada e na Série B.
Antes de qualquer argumento, os esclarecimentos: sei que a atual diretoria está com dificuldades para honrar seus compromissos devido as contas bancárias bloqueadas. Reconheço que as disputas políticas atrapalham para a construção de um clima de normalidade na Ponte Preta. Sabemos de todos esses argumentos. Como também sabemos da necessidade do dirigente que no passado era oposicionista e que agora detém a caneta possuir a consciência de que a sua escolha pelas urnas lhe obriga a viabilizar feitos e realizações.
Dito isso, fica dificil aceitar uma avaliação positiva de uma equipe que cai da Série A-1 para a segundona estadual ao mesmo tempo que amarga a queda na fase inicial da Copa do Brasil. Dificil de entender e aceitar.
Evidente que não há como ignorar a reação no segundo turno, a entrada de Elvis no meio campo, a explosão tecnica de Wallison e revelações como o volante Felipe Amaral e DG.
Nota? 5,5. Se a Ponte Preta fosse um aluno seria aprovado no Conselho de Classe e levaria um puxão de orelhas. Que a lição seja aprendida.
(Elias Aredes Junior- com foto de Rafael Vieira-FPF)