A Ponte Preta vai estrear nesta sábado na Série B do Campeonato Brasileiro contra o América Mineiro, no estádio do Canindé. Um jogo estratégico para quem deseja buscar a classificação. Mas o oponente oferece uma chance de ouro para verificarmos como as finanças pontepretanas não foram bem conduzidas neste período. No jogo das finanças, o Coelho ganha.
Vamos verificar alguns dados. O time mineiro tem uma divida total de R$ 84 milhões, sendo que R$ 40 milhões são referentes a impostos, R$ 22 milhões são dividas operacionais e outros R$ 22 milhões ficam como dividas onerosas.
No caso da Macaca, a divida total chega a R$ 162 milhões, sendo que R$ 101 milhões apenas com o presidente de honra, Sérgio Carnielli. Podemos dizer que a Macaca somente ganha em relação aos pedidos de empréstimos: Enquanto Carnielli aportou R$ 3,8 milhões para fechar as contas, o América teve que pegar R$ 13 milhões junto a uma administradora de shopping.
A ineficiência pontepretana fica escancarada quando olhamos para as receitas. No ano passado, o America Mineira teve a sua disposição um orçamento de R$ 31,7 milhões oriundos de direitos de televisão, publicidade, venda de atletas e outras fontes de receita. E a Ponte Preta? Teve uma receita total de R$ 32,8 mihões. Enquanto o time mineiro ficou na quinta posição com 61 pontos enquanto que a Macaca ficou com 47 pontos e na 11ª posição. Quem gastou melhor? A conclusão fica com você.
Para este ano, o América Mineiro, semifinalista do Campeonato Mineiro, terá que administrar uma receita de R$ 18,5 milhões, de acordo com estimativas do banco Itaú/BBA. A Macaca deverá ficar com R$ 20 milhões e já colheu uma classificação as semifinais do Paulistão. Mas já fez gastos para consertar os problemas de gestão de elenco do primeiro semestre.
Quem vai vencer este jogo na área das finanças? O campo vai dizer ao final de 38 rodadas.
(Elias Aredes Junior)