Para combinar com o discurso do técnico Eduardo Baptista, os dirigentes da Ponte Preta decidiram detonar uma operação de preservar os garotos oriundos das categorias de base e que vinham com bom espaço desde a gestão de Alexandre Gallo.
O armador Ravanelli, o lateral Jeferson e o volante Matheus são considerados “joias” raras dentro da Ponte Preta, mas o gerente de futebol, Gustavo Bueno chama atenção para o fato de que é preciso fazer uma leitura mais apurada dos desafios colocados pelo Campeonato Brasileiro. “Precisamos entender que a competitividade da série A é muito pesada e estes meninos não têm ainda um lastro de competitividade neste nível de exigência. Então é natural que oscilem, sintam o peso, e em alguns momentos precisam de tempo pra recuperar, mas acreditamos que a Ponte tem neste ano jovens jogadores que podem render frutos tanto financeiros como em retorno técnico”, afirmou Bueno.
Segundo ele, outros jovens valores se encontram na “fila” e podem ganhar a projeção necessária em poucos meses. “O Ivan, goleiro que tem treinado com a gente, por exemplo, já atraiu propostas de vários clubes interessados em empréstimo, tem um futuro promissor. Temos Jeferson, Ravaneli, Matheus Jesus, Léo Cereja…Isso é muito importante para o clube, e a valorização do trabalho da Base e de jogadores que têm identificação com a história do clube”, arrematou.
Cristiano Nunes, por sua vez, é o responsável por fazer o elo entre o departamento de futebol profissional e as categorias de base.
(texto: Elias Aredes Junior)