Contratado para balançar as redes com a camisa do Guarani, Rafael Costa já fez dois gols e não caiu nas graças da torcida. Longe disso. As cobranças são incessantes por uma movimentação do atleta que resulte em mais gols e uma produtividade satisfatória do setor ofensivo.
Auxiliar na marcação e no encurtamento dos espaços é pouco para as arquibancadas. O torcedor quer gols. O técnico Thiago Carpini deseja gente integrada ao seu trabalho. E isso inclui na retomada da posse bola. Rafael Costa faz isso com sobras.
Talvez sua situação não esteja mais delicada devido a irregularidade de Junior Todinho. Já fez três gols, é verdade. Mas errou várias oportunidades. Perdeu gols decisivos contra o Santos. Cresceu de produção quando atuou na faixa central do gramado. Tem força e vitalidade para enfrentar os zagueiros adversários.
Poderia ser o titular absoluto e colocar Bruno Sávio? Sim. Mas percebe-se que Carpini não quer arriscar. Deixar Rafael Costa como titular é assegurar um atleta experiente, capaz de auxiliar jovens como Bidu e Romércio em instantes de tensão.
No futebol, nem sempre o talento com a bola no pé explica tudo.
(Elias Aredes Junior)