Com a confirmação da contratação de Rafael Longuine, duas expectativas são geradas na Ponte Preta. A primeira é que ele resolva os problemas de criação ofensiva e a Ponte Preta comece a fazer gols, algo que não ocorreu nas três rodadas iniciais. A outra é que não exista a performance apática e modorrenta apresentada pelo atleta na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro com a camisa do Guarani.
E por que tal preocupação? Se tal postura for repetida, Longuine terá estadia curta no Majestoso.O torcedor pontepretano não admite jogadores frios, distantes e incapazes de sentir a dimensão das partes. Basta dizer que, apesar de relevantes serviços prestados, Renato Cajá nunca caiu nas graças da torcida em sua totalidade porque em várias oportunidades sua intensidade nos jogos deixou a desejar. Em contrapartida, um atacante com claras limitações técnicas como Alexandro sempre foi querido do torcedor pela sua volúpia e entrega. O torcedor pontepretano não pede muito. Mas quer tudo e de maneira plena, sem vacilações.
Qual a saída? Simples. Que Rafael Longuine não brinque com fogo. Se estiver em má jornada na parte técnica, que dedique-se no gramado, tenha brio e sangue quente que a absolvição das arquibancadas virá de modo imediato.
(Elias Aredes Junior)