É inegável que a derrota para a Ponte Preta, de virada, traz consequências extracampo. Além de flertar com a zona de rebaixamento – 16º colocado com três pontos -, o Guarani teve a confiança destruída para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro.
Sem tempo de treinamentos e descanso e na base da conversa e motivação, o Guarani volta a campo nesta terça-feira, quando recebe o Criciúma, às 19h15. Diante do adversário catarinense no Brinco de Ouro, o retrospecto é excelente, o que motiva os comandados de Umberto Louzer a buscarem reafirmação no torneio nacional.
Em oito partidas, são seis vitórias, um empate, uma derrota, 14 gols marcados, seis sofridos e 79.1% de aproveitamento. O último encontro em Campinas aconteceu em 30 de setembro do ano passado. Sob forte chuva e com Marcelo Cabo na área técnica, o Alviverde teve péssima atuação e não saiu de um empate sem bolas na redes.
Se como mandante o Bugre leva grande vantagem sobre o Tigre, a recíproca também é verdadeira. No interior de Santa Catarina, são apenas dois triunfos, quatro igualdades e sete resultados negativos.
A comissão técnica tem apenas uma atividade para esboçar quem vai a campo. Philipe Maia, suspenso do dérbi pelo terceiro cartão amarelo, volta a ser opção. Devido às críticas da torcida no setor ofensivo, não está descartada uma mudança no quarteto formado por Rondinelly, Bruno Nazário, Erik e Mendes. Rafael Longuine, emprestado pelo Santos, estrou no segundo tempo, sofreu penalidade, deu mais movimentação no meio-campo e surge como possível alternativa.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Criciúma EC)