Sampaio Corrêa: adversário decisivo para o Guarani e Umberto Louzer!

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Afirmo de cara: gosto e aprecio o trabalho do técnico Umberto Louzer. A conquista da Série A2 tem o seu DNA, assim como a campanha na Série B do Campeonato Brasileiro. Não conheço pessoalmente, mas os relatos de gente séria e decente do futebol afirmam ser uma pessoa reta, decente, honesta, estudioso e que sabe construir um bom ambiente de vestiário. Ponto.

Duro é o jornalista trabalhar com os fatos. Por vezes dizer aquilo que ninguém deseja. Sendo direto: o confronto diante do Sampaio Corrêa é decisivo para o treinador bugrino.

Sua gestão divide opiniões na torcida. Não deveria. Mas divide. Suas decisões nas escalações e substituições geram polêmica. A última é no gol. Agenor já entra em campo sob o signo da desconfiança, conjuntura vivida por Oliveira. O final não foi feliz.

O atual Conselho de Administração não transmite nenhuma confiança de que segura a barra nos instantes delicados. No ano passado, quando o Guarani perdeu do Paraná por 4 a 0, no Brinco de Ouro, o presidente Palmeron Mendes Filho assegurou a permanência de Marcelo Cabo, que caiu posteriormente diante do Oeste.

Temos um novo componente. A derrota em casa para o líder Fortaleza após vencer o primeiro tempo por 2 a 0. Sim, o goleiro e os zagueiros falharam. Só que na cultura tosca do futebol brasileiro, os atletas são preservados e tudo estoura na conta do técnico.

O duelo de sábado será diante de um integrante da zona do rebaixamento, com baixo aproveitamento em seu estádio (40% em 10 jogos) e que luta contra o descenso. Uma nova derrota colocará lenha na fogueira do caldeirão do técnico bugrino, que será pressionado a vencer o forte Atlético-GO e na sequência encara o clássico com a Ponte Preta.

Reafirmo: o trabalho de Umberto Louzer é bom. Aproveitamento de 58,77%, construído em 20 vitórias, sete empates e 11 derrotas. O momento é para desarmar armadilhas. Antes que atitudes inconsequentes sejam tomadas.

(análise feita por Elias Aredes Junior)